A espuma branca que escorre,
nas léguas de calmaria.
Marolas do serão.
Os pelicanos nas pedras
me indagam sobre a lisura
sobre o sorriso dos peixes.
O abandono do mastro
ancora um calor na pele
em noites de lua cega.
Aperte o nó. Suporte a ventania.
Um marujo exausto se afoga
em doces visões equatoriais.
Bombeie em vão. Recolha os salva-vidas.
Um tenso palpitar das velhas ondas.
O sal da maresia esconde o cais.
Para onde remavamos com tanto ardor
insistentes por mares enevoados?
Veremos se há peixes no final.
Nenhum comentário:
Postar um comentário