quarta-feira, 29 de abril de 2009

Para as aves


Cidras, labaredas, madrugadas
Um sincero sopro niveal da manhã
A lebre envola nas rameiras
No retrógrado exílio da ventania
Onde arfam a pêra e a maçã
O canto agreste das estrelas
O violão ao redor das fogueiras
Recordam-nos breves alusões

“Ei, querida, veja...!
A lúgubre explosão de uma estrela
No arquipélago de constelações...”

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